Os alarmes começaram a tocar nos estúdios da RTP, depois de os resultados do segundo canal terem registado mais uma quebra. Desde a saída de Jorge Wemans da direção do mesmo que os valores não param de descer, ainda para mais com a mudança do sistema de medição de audiências da Marktest para a Gfk. De acordo com o Correio da Manhã, de 1 de março a 20 de agosto, o segundo canal perdeu 12 mil e 800 telespetadores, em comparação com o período homólogo.
Com uma tendência de quebra bastante acentuada, a RTP2 regista até ao momento uma média de 2,6% de share, a sua pior marca desde 2009: 5,8% (em 2010 desceu para 5,3%, em 2011 para 4,5% e em 2012 para os 3,4%).
Desde outubro de 2012 é Hugo Andrade que acumula a direção de programas da RTP1 e da RTP2, tendo a grelha do segundo canal custado cerca de 22 milhões de euros. O presidente da RTP, Alberto da Ponte, manifestou-se preocupado com as audiências registadas em abril deste ano: «”Temos de cumprir o serviço público, mas temos de nos preocupar com as audiências. Estamos perigosamente a aproximar-nos de uma posição irrelevante.»
Iremos ter mudanças na RTP2 até ao final do ano?