Só Séries: Guerra entres deuses antigos e modernos em «American Gods»

Ainda antes de nos focarmos nas grandes apostas que esta rentrée tem para dar aos telespetadores, esta semana revelamos uma breve análise sobre American Gods neste Só Séries.

Com apenas oito episódios lançados na primeira temporada, American Gods foi a primeira grande aposta no que toca à distribuição de séries pela Amazon no que toca a formatos originais, tendo contado com a realização dos conhecidos Bryan Fuller e Michael Green, adaptando assim para televisão o livro com o mesmo nome, escrito por Neil Gaiman. O lançamento aconteceu a 30 de abril e rapidamente conquistou os fãs, muito graças à popularidade que a publicação já tinha conquistado no mundo literário.

Sendo transmitida nos Estados Unidos pelo canal Starz, registou uma audiência média de 5 milhões de telespetadores, o que levou a que fosse dada luz verde para uma segunda temporada, dados os resultados satisfatórios. Tendo como tema principal uma guerra entre deus antigos e modernos, American Gods conta a história de Shadow Moon, um homem que é libertado da prisão antes de cumprir a totalidade da sua sentença, e que pelo caminho rumo a uma nova vida conhece Mr. Wednesday, que pretende reunir todos os velhos deuses, que agora se incorporaram na vida americana, para enfrentar os novos deuses, relacionados com os média e a tecnologia, que vão ganhando cada vez mais espaço no mundo real.

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A verdade é que American Gods conquistou uma audiência que é algo fácil de compreender, por vários aspetos importantes: tem uma temática fácil de cativar, envolvendo imensa mitologia de diferentes povos, e conta com efeitos especiais fenomenais. Quando se ouve o nome American Gods pensa-se automaticamente na genialidade dos efeitos e de toda a componente visual, desde ínfimos pormenores a grandes cenários. A banda sonora que acompanha as imagens enaltece ainda mais o sentido épico das mesmas. Porém, apesar de todo o elenco mostrar um à vontade necessário para o fluir da série, a mesma peca por não conseguir ter uma linha ténue na sua história, prendendo-se muito ao livro, significando que quem vê a série e não leu o livro tenha dificuldade em perceber alguns pontos interessantes da sua história.

Esperemos que esse factor consiga ser facilmente ultrapassado na segunda temporada, e que tem estreia marcada para 2018.

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André Kanas

http://www.facebook.com/andrekanas

Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

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