O entra e sai das novelas marcou os dias analisados neste Foi Notícia. Se Inês Castel-Branco era chamada para participar na nova novela da SIC, Rui Luís Brás entrava em Remédio Santo para dar vida a mais um marido de Hortense, personagem interpretada por Sofia Alves. Pelo contrário, Rúben Gomes despedia-se de Laços de Sangue, depois de Diana (Joana Santos) ter estipulado um plano para matar Nuno.
Há um ano atrás, a ficção continuava a ser destacada pela imprensa nacional, o que se refletia nos blogs e sites sobre a televisão nacional. Apesar disso, outras histórias marcaram o período de tempo entre 28 de maio e 1 de junho de 2012.

Fique a saber tudo, neste Foi Notícia!

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Pelos lados de Queluz de Baixo, é importante destacar quatro tópicos. O primeiro relacionado com a possível saída de José Fragoso para a TVI, que acabou mesmo por acontecer. Segundo a TV 7 Dias preparavam-se mudanças no canal do Estado, e a contratação de um novo «homem-forte» para a RTP poderia ser uma realidade. Era ele Luís Marques que, caso o PSD vencesse as últimas legislativas, passaria a liderar a estação pública. Apesar disso, este acabou por não mudar de camisola, continuando atualmente a dar a cara pela SIC.

Sónia Brazão queixava-se há praticamente um ano atrás que a TVI se tinha esquecido de si. Depois de quinze anos ligada ao canal da Media Capital, a atriz sentia-se triste por concluir que esse trabalho não ter valido a pena.

Vou deixar a televisão. Estou farta de tudo o que envolve esta área. Estou cansada de estar em casa à espera que me chamem. Fiz as escolhas que o meu coração ditava. Gostei muito de alguns projectos que fiz, mas a verdade é que me liguei demais a quem não se ligou a mim. Hoje estou magoada com isso, amanhã passará. Foram 15 anos deitados ao lixo.

Revoltada com a sua profissão e com aqueles que deixaram de acreditar em si, Sónia Brazão acabou dias mais tarde por provocar uma explosão no seu apartamento em Algés. Hoje em dia já começou a ser chamada pela TVI para alguns projetos, falando-se no seu regresso à ficção na nova telenovela assinada por Tozé Martinho. A par destas novidades, a atriz enfrenta ainda uma batalha judicial, uma vez que as provas, por enquanto, não estão do seu lado.

O final da primeira temporada da Casa dos Segredos prometia novos atores ao país. Hugo M., Joana Janeiro, Andreia Leal, Hugo F., Ana Isabel ou Vera Ferreira eram alguns dos concorrentes que, inicialmente, queriam seguir a área da representação. Todos adiantavam novidades nesse âmbito, mas nenhum conseguiu vingar.

«Estou cheia de trabalho e é verdade que um dos projectos é na área da representação, mas ainda não posso dizer nada quanto a isso», disse Vera Ferreira, ex-concorrente de Perdidos na Tribo. Que projeto foi esse? Ninguém ficou a saber!

Por fim, e na TVI, O Amor É Um Sonho estreou com um resultado modesto, ficando atrás da novela da SIC. A história fez apenas 7,1% de audiência média e 26,9% de share, contra os 8,5% de rating e 32,9% de share de Laços de Sangue.

Na SIC a festa dos Globos de Ouro destacava-se. Apesar de este ano o certame ter ficado aquém das expetativas, a XVI gala conseguiu vencer a concorrência em larga escala. Com o Prémio Mérito e Excelência a ser entregue a Simone de Oliveira, as audiências foram bastante satisfatórias. Enquanto o direto da passadeira vermelha conquistou uma audiência média de 14,5% e uma quota de mercado de 39,1%, a entrega dos galardões atingiu 12.9% de rating e 47.2% de share.

Tal como neste ano, o Prémio Revelação foi entregue a um homem do desporto: André Villas-Boas, antigo treinador do Futebol Clube do Porto.

Por fim, e na estação pública, a apresentação de MasterChef à imprensa marcava a atualidade televisiva. Com Sílvia Alberto a conduzir o formato que obteve sucesso no primeiro canal, vários foram os detalhes explicados à comunicação social. Ao Diário de Notícias a apresentadora confessou o seguinte:

Há formatos que têm apresentadora e há outros, como o australiano, que vivem só dos chefs. Quando falei com o José Fragoso e ele me revelou que já estava a pensar no Masterchef, ainda não se sabia se ia existir apresentadora. É claro que eu me ofereci para mostar os meus dotes culinários, porque queria muito apresentar o programa.

Já José Fragoso, preferiu evidenciar a importância da culinária em Portugal, e na necessidade de destacar o talento nacional nesta área.

Este programa faz todo o sentido, porque como portugueses temos uma gastronomia rica e muito talento nas cozinhas tradicionais. Vivemos num tempo em que é importante olhar para o que é nosso, além de que a gastronomia nacional tem todas as condições para ser um cartão-de-visita para Portugal.

Passado um ano, a RTP aposta agora em Top Chef, um formato do mesmo género, mais mais barato. É a crise!

Até para a semana!

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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