Breakfast at Tiffany’s é uma história que surge primeiramente num livro com o mesmo nome de Truman Capote. O autor da obra vendeu os direitos autorais de sua obra à produtora Paramount Pictures, e seu desejo era que o filme fosse realizado por John Frankenheimer e contasse com Marilyn Monroe no papel principal. Porém, o diretor Lee Strasberg aconselhou Monroe dizendo que interpretar uma prostituta seria ruim para sua imagem.

Com a desistência do papel por parte de Monroe, a atriz belga Audrey Hepburn foi contratada para interpretar a personagem de Holly Golightly. Audrey pediu para o realizador fosse substituído, e só então Black Edwards assumiu a direcção do filme.

O filme conta-nos a história de Holly Golightly, uma acompanhante de luxo que sonha em casar com um homem rico e tornar-se atriz em Hollywood, motivo pelo qual se mudou para a cidade de Nova Iorque. Holly tinha-se casado com 14 anos com um homem viúvo, que a acolheu a ele e ao irmão, e quando fugiu deixou tudo para trás, sendo obrigada a confrontar-se com o seu passado quando o seu marido a vai procurar.

Este irmão de Holly chamava-se e é pessoa pela qual a personagem demonstra mais afecte, e quando Golightly se envolve com o escritor Paul passa a chamá-lo de Fred, por considerá-lo um amigo.

A história de Holly com Paul começa por ser apenas uma amizade, mas para os espetadores e para Paul torna-se claro que rapidamente se tornou algo mais, e Holly confia-lhe todas as suas histórias.

Este filme é uma obra de arte que chegou às salas de cinema em 1961. O filme recebeu 7 nomeações para os Óscares, tendo vencido duas, melhor música e melhor banda sonora.

Já vi este filme pelo menos dez vezes, e nunca me canso. Do início ao fim estamos perante algo maravilhoso, desde as interpretações que os atores deram àquelas personagens, a banda sonora que não se poderia adequar melhor, todas as situações caricatas entre Holly e Paul, até o facto de gato se chamar Cat… tudo nos reporta para um mundo longínquo, e conseguimos com o Breakfast at Tiffany’s escapar-nos da nossa própria realidade, e não precisamos de tecnologia 3D para isso.

Audrey é ainda hoje o sonho e a diva de muitos homens, e deve-o em grande parte a este excelente papel. Quando estiver com vontade de ver um verdadeiro clássico, agarre-se a este filme que não encontra por aí muitos melhores.

/em

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