Termina esta tarde no Brasil a novela que a par de Avenida Brasil tem parado o país. Cheias de Charme despede-se dos telespectadores com a missão cumprida e deixa para a sua sucessora uma dura missão, a de continuar o seu sucesso. Escrita pelos estreantes Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, a trama conseguiu elevar os números do horário e por muitas vezes chegou a valores semelhantes aos da novela da noite. A suportar a novela esteve o núcleo principal, das Empreguetes, e claro, o da vilã cómica da história: Chayene. Interpretada magistralmente pela já conceituada Cláudia Abreu, que retornou às novelas após ter sido mãe, a vilã foi uma lufada de ar fresco e uma boa aposta dos autores. Sem maldade pura, a Chayene de Cláudia Abreu, entreteu e encantou miúdos e graúdos.
Com planos hilariantes e que não lembrariam a ninguém, acaba sempre por sair prejudicada e raramente as coisas lhe saiam como queria. Com a sua fiel companheira Maria do Perpétuo Socorro Cordeiro de Jesus, vulgo SOS, as trapalhadas foram mais do que muitas. A marca de Chayene vai perdurar muito tempo no imaginário de quem viu e permanecer para sempre como um dos maiores sucesso da atriz.
Agora resta esperar para que mais papeis assim venham e que inovem a dramaturgia. É preciso rasgos de inovação e que façam ao telespectador esquecer dos problemas do dia a dia. Pense num sucesso, Chayene!
