É sexta-feira e novamente trago a temática das comparações entre Brasil e Portugal. Esta semana falo de algo de que me lembrei depois de ver uma imagem dos anos 80. Foi por essa altura que a novela Dancin’Days chegou até aos portugueses e com o enorme sucesso que a trama fez a marca chegou mesmo a sair do ecrã. Nessa altura o sucesso estrondoso fez com que a Globo lançasse peças de roupa inspiradas na trama e estabelecesse uma parceria com a Olá e lançassem um gelado com o mesmo nome da novela.
O que quero com isto dizer é o que acontece já com algumas novelas portuguesas, mas que deixou de acontecer com as brasileiras. Quando existe algum produto forte nas novelas é normal que sejam lançados CD’s, roupas, perfumes, entre outros produtos. No entanto, com as novelas brasileiras tal já não acontece.
Embora o sucesso alcançado pelas novelas brasileiras não seja o mesmo de outrora, seria benéfico para a SIC e para a Globo o lançamento de alguns produtos das novelas em exibição. Um dos exemplos que posso dar e que talvez seja de fácil lembrança é o das pulseiras usadas por Giovanna Antonelli, em O Clone, que rapidamente virou febre nacional e era raro ver quem não usasse uma. Também as roupas e penteados de algumas personagens foram adoptados pelo público, o que tornou a novela ainda um sucesso maior.
Atualmente na moda, as unhas de gel poderiam ser uma das apostas da SIC
Por cá e pegando neste negócio, seria bom a SIC apostar fortemente nos produtos de sucesso das novelas que exibe. Com a adaptação de Dancin’Days a estrear em breve a estação poderiam aproveitar e lançar os produtos que fizeram sucesso no Brasil e que poderão vir a fazer por cá (roupas, vernizes, gelados). Já em Fina Estampa, que estreia dia 21, a SIC poderia pegar nos produtos de beleza e lançar as unhas de gel, malas, sapatos, entre outros acessórios.
Caso tal venha a acontecer a SIC aproveitará assim para rentabilizar as suas produções e lucrar ainda com as novelas que exibe. Um dos aspectos negativos neste campo é bem visível em Rosa Fogo, pois a estação poderia ter feito uma parceria que lhe permitisse estender as miniaturas da Imperatriz ao público, levando até ao telespectador um pouco da ficção que assiste.