7 Dias/7 Entrevistas – Inês Herédia

Inês Herédia, uma jovem com uma imagem irreverente que não passa despercebida a quem se cruza consigo. Dona de uma voz cheia de garra decidiu concorrer ao Ídolos, depois de já ter participado no musical de Filipe La Féria, Pinóquio. No programa lutou contra os críticos que afirmavam que só chegara às galas pela sua família. Hoje falou ao Quinto Canal para nos explicar como correu este percurso e o que espera do seu futuro.

Conheça agora, Inês Herédia, em exclusivo!

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I


Quem é a Inês Herédia?

A Inês é uma apaixonada pelo palco… Sou quem sou pelo que aprendo quando canto, quando interpreto, quando atuo…

Este sonho de ser cantora nasceu quando?

Não sei quando nasceu mas foi crescendo à medida que a minha personalidade se foi formando. Sempre quis ser atriz e a música surgiu mais tarde (só tarde descobri que cantava). Foi num coro de Igreja, onde ainda canto. E a partir daí (mais ou menos aos 18 anos) passei a ter aulas de canto e a focar-me tanto na música como no teatro.

II

Quando entraste no casting do Ídolos no primeiro dia qual foi a sensação?

A sensação que se tem é muito estranha mas acho que o melhor sinónimo que arranjo para o que senti ali, foi medo.

Acreditaste que poderias chegar às galas ou foi um sentimento que cresceu com o passar das fases?

Quando passamos a primeira fase ganhamos noção do longo caminho que falta até chegar às galas… Acho que o desejo de lá chegar é uma coisa que existe desde o primeiro momento em que decidi ir ao casting. Mas admitir a possibilidade de lá chegar é uma sensação que nunca é real até de facto ter ouvido o Manel a dizer que eu era finalista…

Já participaste num musical de Filipe Lá Féria, em que aspetos é que essa participação ajudou no Ídolos?

Trabalhar com o Filipe é completamente diferente, assim como o teatro é uma coisa completamente diferente da televisão… Aprendi e aprendo muito com o Filipe, assim como com todos os professores e encenadores com quem já trabalhei. O que o Filipe me deu de mais importante, foi confiança, foi acreditar em mim. Numa fase em que eu acreditava muito pouco. É difícil de explicar isto mas a melhor coisa que nos podem ensinar, é a acreditarmos em nós, com todos os defeitos e qualidades que temos… O Filipe ensinou-me a fazer esse exercício e a ganhar defesas contra mim mesma… (Sou muito pouco confiante).

Foi difícil lidar com toda a pressão deste sucesso imediato que o programa trouxe?

A pressão é de facto o ingrediente mais difícil do programa… Mas felizmente estou rodeada de pessoas espetaculares, tanto amigos como família, que foram sempre ajudando a encarar esta experiência como ela deveria ser encarada… Fui fazendo o meu percurso artístico até ao Ídolos e acabou por não ser um choque assim tão grande.

Como reages aos fãs que te abordam na rua?

Fico feliz por saber que gostam de me ouvir e ver cantar, é mesmo bom sentir feedback de quem não conhecemos.. Mas fico sempre um bocadinho tímida e coro imenso.

Durante muito tempo foste considerada uma das favoritas, e o júri todos os domingos elogiava as tuas prestações. Qual foi o sentimento quando ouviste que eras uma das menos votadas pelo público?

É difícil aceitar que o nosso melhor não foi suficiente… Estou contente com o trabalho que fiz e com o que cresci. E já estava à espera de não ganhar, sei que sou o género de artista que ou se adora ou se odeia, e fiz questão de não mudar só para conseguir votos… O meu objetivo é ter uma carreira coerente, em que me encontro enquanto pessoa e artista. E por isso não fazia sentido passar a cantar de uma maneira mais comercial só para puxar votos… Gosto de ser autêntica e de cantar o que sinto… Estou tranquila.


Quem achas que será o vencedor desta edição do Ídolos?

O meu voto vai para o Diogo Piçarra.

III

Na segunda-feira deixaste uma mensagem no teu Facebook para todos os fãs onde dizes que vais para Londres brevemente. Vais continuar a lutar pelo teu sonho?

Deixei a promessa que irei lá parar, agora estou a trabalhar para isso. Assim que tiver mais novidades sobre o assunto, partilharei Vou continuar a lutar com a mesma força que sempre lutei. O Ídolos é um degrau, e não uma escada… Assim como todos os outros projetos .

Uma mensagem para os fãs do Quinto Canal!

Muito obrigada por cada voto, por cada mensagem de apoio e por cada vez que se arrepiaram a ouvir-me (é o maior elogio que me podem fazer). O Ídolos foi apenas um degrau, tenho uma escada pela frente que vou continuar a subir até que me doam as pernas! Por isso, fiquem atentos, vou-vos provar que os votos não foram em vão! Grande beijinho, Inês.

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Obrigado e muita sorte para o teu futuro!

Quinto Canal

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