Entrevista – Vítor Silva Costa: «Gostaria de continuar a trabalhar para a TVI e para a Plural»

Estreou-se em Morangos com Açúcar e tem dado provas do seu talento, nomeadamente com o atual papel em Jardins Proibidos. Com um longo percurso pela frente, Vítor Silva Costa esteve à conversa com o 5º Canal e falou sobre o passado, o presente e o futuro. Ciente da paixão que nutre pela representação, é por esse trilho que quer continuar a caminhar. Esforço, dedicação e trabalho fazem parte da sua rotina. Quer conhecê-lo melhor?

Seja bem vindo a mais uma entrevista com a marca 5º Canal.

I

Quem é o Vítor Silva Costa?

Sou um rapaz muito simples, na forma de estar e de ser. Gosto muito daquilo que faço e quero aprender sempre mais.

A sua estreia em televisão aconteceu em Morangos com Açúcar. Como surgiu essa oportunidade?

Surgiu de uma forma perfeitamente normal, através de um casting.

Na altura, tinha noção do complexo mundo que carateriza o pequeno ecrã?

Complexos são todos os “mundos” ou “áreas” de trabalho que existem, a televisão tem as suas características muito próprias.

Defende que a série da TVI foi uma “escola” para muitos jovens terem a sua oportunidade no mundo da representação?

Sim. No que diz respeito ao trabalho do ator jovem em televisão, a série dos morangos foi uma boa plataforma de crescimento para muitos de nós, jovens atores.

Considera que todos os colegas que contracenaram consigo partilhavam o mesmo entusiasmo pelo sonho de um dia se tornarem atores?

Eu quero acreditar que sim. Das experiências que tenho tido com as pessoas, todas elas à sua maneira gostam e querem fazer aquilo que fazem e isso é motivante para toda a gente envolvida nos projetos, sejam eles teatro, televisão, cinema, dança, etc.

II

Já trabalhou para dois canais diferentes. Depois de ter integrado o elenco de Sol de Inverno, que diferenças consegue apontar para o modo como a novela é trabalhada na SIC e na TVI?

A minha participação na novela Sol de Inverno foi muito curta e não posso afirmar de uma forma segura aquilo que são as diferenças entre as formas de fazer tanto da SP como da Plural.

Como reage ao saber que a ficção da concorrência está a vencer a novela que integra?

Estou focado naquilo que julgo que é realmente importante, o meu trabalho e o trabalho de toda a equipa. Toda a equipa está concentrada em fazer o melhor em prol de um objetivo comum. Essa luta das audiências faz parte de um elemento estatístico, mas todos nós diariamente, fazemos o nosso trabalho para que tudo corra da melhor forma. Eu confio nesta equipa de trabalho.


vitor silva costa

A sua personagem tem ganho destaque nesta trama. Considera que é um reconhecimento pelo seu trabalho?

Não sei se é reconhecimento ou não, mas se for fico muito feliz por isso. Acima de um reconhecimento meu pessoal, é um reconhecimento para toda a equipa também. Gosto sempre de por o colectivo em primeiro lugar, eu fazendo parte desse coletivo e tenho sucesso com ele, perfeito.

Como carateriza o ambiente das gravações desta sequela? Já fez amigos para a vida?

O ambiente é muito tranquilo e alegre. Tenho conhecido pessoas maravilhosas e tem sido um prazer trabalhar e privar com todas elas.

Foi a estação de Queluz de Baixo que o lançou. Se existisse a possibilidade de assinar um contrato qual seria a sua resposta?

Isso é uma tema que só discutiria com a empresa, caso acontecesse.

Tendo em conta outros colegas seus, já idealizou, no futuro, estudar representação fora de Portugal? Se sim, onde?

Acho que é importante passar por várias formas de aprendizagem. E o contacto com o meio internacional é sempre enriquecedor. Pessoalmente gostava de fazer um workshop/formação em Itália e/ou no Brasil.

III

Depois de Jardins Proibidos, já existem projetos pensados?

Eu estou atualmente na Escola Superior de Teatro e Cinema e pretendo dar seguimento à minha formação. Vou repor uma peça de teatro em 2015. Quero continuar a trabalhar em televisão, estou a gostar cada vez mais desta forma de fazer. É um desafio enorme para mim enquanto ator e enquanto pessoa também.

Gostaria de continuar a trabalhar para a TVI e para a Plural?

Claro que sim, com todo o prazer.

Chegou a contracenar com José Carlos Pereira? Mantinha contacto com o ele?

Com qualquer um dos meus colegas eu procuro sempre estabelecer uma boa relação e com o Zé Carlos era mesmo isso, mantemos uma boa relação profissional e pessoal.

O que pensa sobre a forma como a vida do ator foi exposta pelo jornal diário mais vendido em Portugal?

Em relação a isso nada tenho a dizer. Não me diz respeito e considero de mau tom expressar-me publicamente em relação a essa questão.

Qual a sua relação com a imprensa?

Sinceramente acho que é muito positiva. Sou sempre muito honesto e sincero naquilo que é a minha forma de estar e dessa maneira existe um respeito de ambas as partes.

Tem recebido muito feedback na rua pela sua prestação em Jardins Proibidos? Os portugueses abordam-no?

Sim, tenho recebido criticas de uma forma geral muito positivas e agradeço por isso.

IV

O que costuma ver na televisão portuguesa?

Confesso que não vejo televisão com muita frequência. Costumo acompanhar o Jornal da Noite, Portugueses pelo Mundo, e tenho acompanhado os Jardins Proibidos, naturalmente.

Quais os seus atores preferidos? E apresentadores?

É uma pergunta sempre ingrata de responder, mas posso dizer dois ou três nomes de atores estrangeiros como o Sean Penn, Jack Nicholson ou o Edward Norton. Há uma lista enorme, incluindo portugueses claro.

Como se imagina dentro de dez anos?

Prefiro não imaginar nada em concreto para não me desiludir. Quero construir um percurso pessoal e profissional sólido e ir consolidando isso todos os dias, passo a passo.

Já conhecia o 5º Canal?

Conheci muito recentemente.

Costuma visitar sites portugueses direcionados para a televisão? Se sim, quais?

Vou acompanhando as noticias de uma forma natural. Leio as noticias diariamente e por isso esses sites fazem parte das minhas pesquisas.

Uma mensagem para os nossos leitores.

Acompanhem Jardins Proibidos. Vão ao Teatro. E façam aquilo que mais gostam.

Obrigado!

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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