O novo filme de Ridley Scott tem estado debaixo de mira de muitos críticos e o mais recente acontecimento veio provar que ainda muito vai ser dito sobre Exodus. É que este não será possível ser visto no país onde supostamente tem lugar.

A notícia avançada pelo site EW afirma que Abdul Sattar Fathi, chefe do Conselho de Censura do Egipto, criticou fortemente o filme. Ele defende que Exodus contém erros históricos tais como a construção das pirâmides ser feita pelos judeus e o facto de mostrar Moisés como um general e não um profeta. Abdul Sattar Fathi afirma ainda que o filme apresenta os egípcios como povo que perseguiu judeus pacíficos e que isso desrespeita os sentimentos do seu povo.

Contudo, este não é o único país onde Exodus não está a ser exibido, pois em Marrocos também não chegou às salas de cinema. Devido a restritas regras religiosas, filmes que apresentem profetas cristãos são fortemente censurados em país árabes.

A história de Exodus apesenta Moisés, que conquista o poder de um império inteiro através da sua coragem e ousadia, ao libertar o povo judeu da escravatura feira pelo faraó Ramsés – pode ler a sinopse completa aqui. O filme chegou a Portugal no início do mês e levou cerca de 41.893 espetadores aos cinemas. Contudo, estes números não foram suficientes para conquistar o primeiro lugar do Box-Office dessa semana – pode consultar todos os dados aqui.

Inês Calhias

Licenciada em Ciências da Comunicação pela Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, desde cedo adquiri um enorme interesse por séries. Tento ver um pouco de tudo e apresentar aqui no Quinto Canal o que se passa no panorama televisivo.

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