Tem feito sucesso em várias frentes. Seja em televisão, rádio ou publicidade, Nuno Markl já não passa desconhecido para ninguém ou, pelo menos, para poucas pessoas. Por esse motivo, e antes de aceitar o convite para apresentar o 5 para a Meia-Noite, o humorista não se via a trabalhar na «caixinha mágica» por diversos motivos. Um deles estava relacionado com uma certa aversão à televisão, e outro baseava-se na falta de tempo que afetava Nuno Marlk para a realização de todos os seus trabalhos.

Fiquei meio embasbacado com o convite, porque a minha agenda já estava completamente cheia, com a Caderneta de Cromos, com o Canal Q e com tudo o resto que faço. Mas, ao mesmo tempo, ter um convite destes para a RTP era irresistível. Foi um voto de confiança no meu trabalho. E eu pensei: “Se calhar, vou enlouquecer, mas quero experimentar isto. Portanto, olha, que se lixe, vou aceitar!” E, logo a seguir, entrei em stress, sem saber como ia conciliar tudo.

Apesar desta surpresa, Nuno Markl adiantou igualmente que nunca foi um sonho seu trabalhar nos ecrãs nacionais: «Um sonho não era, com certeza. Mas mais do que isso, não estava stressado por voltar à televisão. Fiquei muito honrado com o convite do Hugo Andrade. Porque a minha relação com diretores de programas sempre teve a mesma linha: “Markl, és um gajo genial, mas não precisamos de ti agora.”»

A sexta temporada de 5 para a Meia-Noite começou em abril e não poderia estar a correr melhor, tanto para os apresentadores, como para a RTP.

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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